
Ser mãe...e agora?
Aqui procuro descrever o universo que eu, enquanto profissional e, primeiramente, como ser humano, estou vivenciando.
São os psicólogos que respondem a tantos questionamentos, e eu estou vivendo muitos deles, através da minha primeira gravidez.
Em momentos de angústia e dúvidas tenho procurado encontrar respostas, algumas gostaria de compartilhar aqui.
Quando é descoberta a gravidez, muitas coisas acometem nossos pensamentos, sonhamos com nosso bebê, seu rosto, cor dos olhos, idealizamos até seu futuro. Isso, permite que apareça um sorriso que escapa, mesmo quando estamos bravas. E vamos vivenciando, tanto o pai quanto a futura mamãe, todas as novidades e mudanças de cada semana gestacional, e porque não dizer de cada dia.
Junto a esses pensamentos ,chegam as duvidas, a "insegurança"....e buscamos respostas para a seguinte questão:
Como cuidar, prover, adivinhar, alimentar, banhar e tantas outras coisas que temos que dar conta, que promovem o bem-estar de nossos bebês? Sendo que para isso, não existe manual nem receita de como transformar uma mulher em mãe da noite para o dia.
Lidar com essa realidade gera grande angústia. Surge a idéia de que precisamos ser perfeitas,sem erros, pois assim diz a teoria que devemos ter cuidado com as frustrações e os traumas infantis. Assim, seguimos com todo cuidado o que o obstetra, pediatra,mãe, avós, sogras e tias nos aconselham. Já que “marinheira de primeira viagem” pode se dizer, é o modelo da insegurança.
E em busca pela perfeição, esquecemos de sermos apenas mães! Com todas as dúvidas possíveis, porque mesmo lendo todos os livros sobre psicologia infantil e revistas sobre bebês, sempre será feito algo completamente diferente do que está escrito. Que desespero!
Desespero esse que logo em seguida passa se conseguirmos assumir nosso real lugar de mãe:
• Mãe verdadeira, daquela que regride com o nascimento do bebê, para ensiná-lo a existir;
• Mãe que se permite engordar para receber essa dádiva de gestar um novo ser;
• Mãe que até acha que os enjôos e as dores nas costas são bons;
• Mãe que mesmo sem experiência alguma, busca forças em fazer o seu melhor;
• Mãe que não se envergonha de fazer aquele barulhinho na barriga do bebê (bruuuu) enquanto troca a fralda;
• Mãe que ama incondicionalmente seus filhos;
• Mãe que pode pedir o carinho e o colo de seus companheiros, quando está difícil de enfrentar sozinha tantas mudanças.
Contudo, penso que ser uma mãe suficientemente boa, deve ser aquela que possa ter a capacidade de saber impor limites e regras a seu filho e porque não passar a mão na cabeça quando necessário.
Meu desejo...
é poder me igualar a tantas mães que possuem suas angústias, ansiedades e dúvidas. Mas que em nenhum momento se deixam abater pela falta de jeito, do início do desconhecido. Me permitindo torna-se mãe um pouquinho a cada dia.
Tatiana Sabina
Um comentário:
Olá Tati, nw sei se vc lembra di mim, sou a Tania, q estudou com vc no Adelino... Estou escrevendu pra ti felicitar, e agradecer por compartilhar este momento tão especial em sua vida, pois tbm estou gestante de 5 meses, e tbm eh uma manininha, eh a minha primeira, e sei q eh um momento muitOooo especial, desejo a vcs muitas felicidades, e boa sorte na sua gestação... curta bastante!!!!!
bjinhus
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